top of page

A inclusão das mulheres nos esportes

Atualizado: 13 de nov. de 2021

Todos os dias, as mulheres em todo o mundo enfrentam obstáculos apenas pelo preconceito ao seu gênero, principalmente na área esportiva. A prática de exercício físico por mulheres em países é 40% inferior aos homens, segundo o relatório “Movimento é Vida”, do programa Unido Para o Desenvolvimento.

As mulheres estão a cada dia mais conquistando seu espaço no esporte em geral, apresentando destaque através de seu alto rendimento, seja em torneios regionais, assim como em modalidades olímpicas. Dessa forma, confira as três principais modalidades:

Ginastica Rítmica

A ginástica rítmica é muito popular entre as mulheres, sendo um esporte que elas praticam especificamente em nível de competição. Os movimentos do balé e da dança teatral exigem leveza, flexibilidade e harmonia, entre outros requisitos, são primorosamente executados por ginastas de todo o mundo, que realizam belas apresentações acompanhadas por música.

Atualmente, a Rússia conquistou o maior número de medalhas nas Olimpíadas, com 10 medalhas no total, das quais 6 são medalhas de ouro. O Brasil se destaca no nível continental e está trabalhando muito para garantir que assim conquiste a primeira medalha nas Olimpíadas.

A ginástica rítmica foi introduzida no Brasil pela professora e técnica húngara Ilona Peuker com a criação de uma escola própria para os Jogos. Ao ministrar cursos para ginastas e profissionais da educação, tem contribuído para o desenvolvimento do esporte brasileiro. Em 1956, Dona Ilona ficou amplamente conhecida, fundou a primeira equipe brasileira de ginástica rítmica GUG-Grupo Unido de Ginastas. A Federação Brasileira de Ginástica (CBG) foi criada em 25 de novembro de 1978.

O Brasil participou do Campeonato Mundial pela primeira vez em 1971, em Copenhague, na Dinamarca. A ginástica rítmica é fortemente influenciada por linguagens artísticas como teatro, música e dança, e requer preparação física, criativa e emocional.

Os elementos que envolvem a modalidade são os movimentos de mãos livres, sem utilização de aparelhos, e a utilização dos cinco materiais oficiais: arco, bola, corda, maças e fita.

Nado Sincronizado

Comparado com outros esportes, o nado sincronizado ainda pode ser considerado um bebê. A primeira aparição do esporte nas Olimpíadas foi em Los Angeles em 1984. Outra característica única do nado sincronizado é sua arte. Isso porque esse esporte nasceu entre o final do século 19 e o início do século 20.

É um verdadeiro balé aquático. Inicialmente, os discursos eram feitos por homens, mas logo depois as mulheres começaram a dominar. O primeiro registro de uma apresentação de balé subaquático foi realizado em Nova York em 1907. Naquele ano, a australiana Annette Kellerman se apresentou em uma jarra de vidro na Arena de Nova York.

Mas o nado sincronizado não se tornou tão fácil. Embora tenha havido algumas demonstrações em competições de natação ao longo dos anos, o termo "nado sincronizado" não foi usado pela primeira vez até a Feira Mundial de Chicago em 1934. Desde então, o esporte começou a ganhar forma e os atletas passaram a se aprimorar continuamente técnica e fisicamente.

A primeira conquista oficial foram os Jogos Pan-americanos realizados no México em 1955. Poucos anos depois, em 1973, sob a liderança da Federação Internacional de Natação (Fina), foi realizado o primeiro campeonato mundial da modalidade. Com a globalização do nado sincronizado, o Comitê Olímpico Internacional (COI) incluiu o esporte em sua lista oficial em 1982. Portanto, ele estreou em Los Angeles em 1984.

Nos sete Jogos Olímpicos dos quais participou o nado sincronizado, a Rússia assumiu a liderança no pódio em duplas e por equipes nas últimas quatro competições. Dos Jogos Olímpicos de Sydney em 2000 aos Jogos Olímpicos de Atenas em 2004 e nos Jogos Olímpicos de Pequim em 2008 e nos Jogos Olímpicos de Londres em 2012, os russos levaram para casa todas as medalhas de ouro.

ree

Handebol

Até a década de 1960, o handebol limitava-se a São Paulo. Em seguida, começou a praticar em escolas de todo o Brasil. A seleção feminina fez história e, pela primeira vez, permitiu que o Brasil participasse das Olimpíadas por seus próprios méritos. Com a medalha de ouro nos Jogos Pan-americanos (Canadá-1999) realizados em Winnipeg, a equipe se classificou para os Jogos Olímpicos de Sydney (Austrália 2000).

Essa versão é muito especial e representa um marco no handebol brasileiro, já que as meninas conquistaram a oitava colocação e passaram a chamar atenção no cenário mundial.

Em 2004, mais uma vez, o Brasil voltou a carimbar o passaporte para os Jogos Olímpicos, dessa vez em Atenas (Grécia-2004). Com muito mais estrutura no plano de preparação, a equipe feminina terminou em sétimo lugar. Para Pequim (China-2008), a história se repetiu, depois que a Seleção conquistou, de forma invicta, a classificação nos Jogos Desportivos Pan-Americanos no Rio de Janeiro. Na China, as garotas terminaram na nona colocação, com um número maior de participantes.

Nas Olimpíadas de Londres 2012, o Brasil confirmou ao mundo que seu handebol conquistou seu status no cenário internacional. Sob o comando do técnico dinamarquês Morten Soubak, a seleção feminina de futebol fez história. A medalha não chegou, mas as seleções verde e amarela conseguiram se classificar para as eliminatórias ao conquistar o primeiro lugar na fase de grupos, confirmando a melhor batalha do esporte na história dos Jogos Olímpicos.

No final da partida na capital britânica, o Brasil ficou em sexto lugar, ultrapassando o sétimo nas Olimpíadas de Atenas em 2004. No ano seguinte, na Sérvia, a mesma seleção brasileira conquistará o melhor resultado da história do país e se consagrará campeã mundial.

A atleta de handebol Fernanda Morrone, de 20 anos, relata o seu interesse pelos esportes desde pequena, mas que sempre teve uma paixão em especial pelo hand: “Me interessei pelo Handebol de repente ainda na infância ao jogar na escola. Acredito que ele seja um esporte que auxilia na saúde mental e física” – opinou.

Ela já participou de várias competições estaduais e pretende chegar a nível nacional e por isso sempre está treinando de segunda a sábado todas as tardes.

Seu relato sobre o incentivo ao esporte: “eu recomendo as pessoas praticarem o Handebol, porque além de melhorar o condicionamento físico da pessoa, acredito que ele também ajuda muito a aprender a trabalhar em equipe e ter uma boa coordenação motora” – finaliza Fernanda.

LEIA MAIS

 
 
 

Comments


Post: Blog2_Post

©2021 por Elas. Orgulhosamente criado com Wix.com

bottom of page